terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Vamos fofocar?


Gossipterapia”, algo como Terapia da Fofoca em Português, foi um livro lançado por duas italianas, Elena Mora e Luisa Ciuni, mostra que se preocupar com a vida alheia e falar cotidianamente das alegrias e tristezas dos outros não é considerado apenas sinal de inveja ou maldade e, sim, uma excelente terapia. Considera a fofoca um instrumento de integração social. Alivia as tensões, o estresse e permite descarregar a agressividade. Para as escritoras, falar da vida alheia faz bem para a pele. No momento em que se ri de uma fofoca, os músculos do rosto relaxam. Melhor do que botox. Isso que você leu B-O-T-O-X. Agora que vou fofocar mesmo! Vou economizar que só nas clínicas. Elas ainda dizem que muitas vezes não acontece nada interessante nas nossas vidas e fofocar tem um efeito tão consolador como comer chocolate. A vantagem é que não engorda. No meu caso minha cervejinha, meu cigarrinho e minha coca zero me consolam. Não gosto de chocolate mas confesso: eu fofoco às vezes. Tudo bem, tudo bem: todo santo dia um veneninho escorre. E um fato interessante em minha vida; os homens com quem convivo fofocam muito mais que as mulheres. Vi esses tipos de fofoqueiros na internet e achei interessante colocar aqui. Qual seu tipo? Eu me achei uma mistura do social com o indireto!

  • O fofoqueiro de carteirinha
    Age desprovido de inteligência (hehehe). Esse tipo fofoca tanto, e de tantos, que não consegue conquistar a confiança de ninguém. Frequentemente, nem dos irmãos... É uma falação sem fim, nada que uma pia cheia de louça não resolva.

  • O fofoqueiro social
    Adooora um babado forte. É chegado na repercussão da balada, mas, em geral, mantêm-se afastado das más línguas. Ok, às vezes comete um deslize aqui e acolá, nada que a culpa posterior não resolva.

  • O fofoqueiro indireto
    Esse não fala mal de ninguém, é um santo! Só induz os outros a falarem. “
    Hei Fulana, conta aí pro Ciclano o que Beltrano fez ontem”. Isento de qualquer responsabilidade, o covarde só faz o trabalho de ponte. Um doce de pessoa. Nada que uma alfinetadinha não resolva.

  • O fofoqueiro do mal
    A fofoca, neste caso, ganha roupagens de intrigas e difamação. Esse tipo é um estrategista, jamais fofoca sem intenção. E, quase sempre, consegue destruir alguém. Nada que um tapa na cara não resolva... Brincadeira, afaste-se dessa gente!

  • O fofoqueiro Mirtis
    Especula mais do que investidor. “
    Mas menina, quem será aquele altão entrando na casa da Zuleica”. Mirtis assiste aos programas de fofoca de famosos e sabe mais da vida do Zezé di Camargo do que da mistura do jantar. Nada que um bom... bem, daí não tem jeito!

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