tua boca sedenta,
teu rosto feroz,
teus olhos selvagens...
Já deitei-me contigo, anjo mau?
Quisera ser tua escrava.
Quisera morrer por ti.
Mata-me de vida
deixe a vida pulsar
em mim.
Quero sentir o gosto do que
é impuro e negro.
Quero apartar-me desta terra de hipocrisias.
Voar contigo, quem sabe?
Alimentar-me de ti.
Saciar tua sede.
No frio, envolvê-lo com meus
longos cabelos negros,
impregnados de vida e morte.
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